“Não me expulses da tua presença, nem tires de mim o teu Santo Espírito” (Salmos 51:11).
Muitas vezes podemos observar o que nos é mais importante pelo conteúdo de nossas orações. Neste salmo temos a confissão de pecado do grande rei Davi após ter cometido adultério e a sua súplica pelo perdão de Deus.
Em seu arrependimento e humildade, Davi expressa tudo o que está em seu coração. O que mais me fascina no que ele diz para Deus, é que ele não poderia perder a presença de Deus consigo. Aqui vemos claramente que, em seu quebrantamento, Davi considerava a presença de Deus com ele como o seu bem mais precioso, a sua maior riqueza.
Davi não orou a Deus dizendo: “Senhor, peço-te que não me tires o reino”; ou “Senhor, não permita que ninguém saiba do meu pecado”; ou “Senhor, não deixe que eu sofra”. Não, Davi reconhecia que naquele momento de sua vida, a sua maior necessidade era Deus. Com certeza o seu pecado lhe fizera chegar a esta conclusão de modo muito contundente.
Talvez ele se lembrasse de Saul quando estava fazendo esta oração. Saul era o seu predecessor no trono de Israel, e a Bíblia diz que o Espírito do Senhor havia se retirado dele (I Samuel 16:14). Como resultado, Saul viveu atormentado por um espírito maligno e em uma trajetória de decadência pessoal e espiritual que terminou em tragédia.
Davi havia presenciado muitas das crises de Saul e sofreu na própria pele a sua insanidade e malignidade.
Como vemos no Salmo 51, a oração de Davi revela que ele havia aprendido que a maior riqueza de uma pessoa é a presença de Deus com ela. Deixe-me perguntar-lhe: O que lhe é mais importante? O que a sua oração tem revelado? Por quais coisas você tem orado? A sua necessidade de Deus está expressa continuamente em suas orações? Se não, este é um momento propício para você avaliar qual tem sido o lugar de Deus em sua vida.
Pr. Carlos Alexandre de Oliveira
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