Confiança cega!


Recentemente li o livro de “Brennan Manning”, intitulado “Confiança cega”. Fui profundamente tocado com as verdades ali aprendidas. Faço um pequeno resumo com propósito de motivar você a viver a realidade descrita no Salmo 125:1 ARC: “Os que confiam no Senhor serão como o Monte Sião, que não se abala, mas permanece para sempre”.
Eu acredito que o chamado de Deus não é para realizações futuras, mas sim para pequenas vitórias diárias sobre os obstáculos que minam a coragem. A cada pequena vitória que temos no dia a dia, Deus nos faz crescer, amadurecer e produzir frutos. E neste caso, não é o talento que importa, não são as técnicas ou o dinheiro. O que importa é a firme e inabalável confiança em Deus.
Confiança cega é um profundo sentimento de certeza de que por trás de toda agitação, monotonia e insegurança da vida, tudo ficará bem. Ventos fortes podem soprar, podem aparecer outros defeitos de caráter, a doença pode nos visitar, e amigos certamente vão morrer mas, persiste uma certeza contumaz e irrefutável de que Deus está conosco e nos ama em nossa luta por sermos fiéis. O que permanece é uma intuição não racional e inteiramente verdadeira de que há algo grande e incompreensível no universo, algo que aponta para alguém repleto de paz e poder, de amor e criatividade inimaginável - Alguém que inevitavelmente reconciliará todas as coisas em si mesmo.
O caminho da confiança cega não é uma abstração, mas uma realidade concreta, visível e impressionante. Ela dá definição ao nosso viver, revela o que dentro de nós gera vida, determina as decisões que tomamos e as palavras que falamos, estimula nossa consciência, nutre o nosso espírito, impacta nossa interação com os outros, sustenta nossa vontade de darmos sentido à vida e reveste de carne e osso nosso jeito de ser no mundo.
A confiança cega é formada pela fé que uma criança possui. Edward Farrell, autor de Prayer Is a Hunger [Oração é avidez], defende a idéia de que os três grandes obstáculos para a confiança são amnésia, inércia e procrastinação. Todos nós corremos o risco de nos esquecermos da fidelidade de Deus no passado, de termos preguiça de agirmos segundo a promessa divina e de adiarmos o que Jesus pede que façamos hoje: Que, à semelhança de crianças nos entreguemos num ato de confiança.
Por favor, registre esta verdade em seu coração hoje: Apenas a confiança cega em Deus pode tornar o mal em “algo suportável” - confiar não porque Deus apresentou provas mas, porque Ele mostrou sua face. Quando cremos, o resumo disso é que passamos da experiência com Deus para o amor de Deus e então para a confiança inabalável em Deus.
Nossa confiança em Jesus cresce à medida que deixamos de nos esforçarmos para sermos bons e passamos a nos permitir sermos amados como somos (não como deveríamos ser).
Confiar é estar disposto a nos esvaziar completamente de todas as terríveis e confortáveis imagens que tínhamos de Deus, de modo que seu dom em Jesus Cristo nos alcance de acordo com as condições divinas.
No final das contas, a confiança cega resume-se a isto: fé na pessoa de Jesus e esperança em sua promessa. Embora as aparências sejam desnorteantes, encaramos a morte sem ansiedade e antevemos a ressurreição única e exclusivamente porque Jesus disse: "eu lhes dei minha palavra".
Pastor J. Jacó Vieira



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