A prostração que você precisa.

Como era forte o conceito de reverência para com os reis nos tempos antigos! Todos os súditos que se aproximavam dos reis tinham, como costume, se prostrarem diante do trono sendo este um ato de reverência. O súdito tinha que reconhecer tanto o seu lugar como também o do rei. Os tronos sempre estavam acima de degraus e, quando o súdito se prostrava, não conseguia nem mesmo enxergar os pés do rei, pois devia ser tratado como indigno de tal presença. Estes reis se sentiam como deuses e os súditos tinham que ter reverência total.

O que deve soar mais alto para nós com esta lembrança dos nossos primórdios é a palavra prostração, que traz o sentido de reverência. Nós sim temos um Deus verdadeiro que reina não só em uma região, mas reina no Universo; um Deus verdadeiro que tem todo poder em suas mãos; um Rei soberano e cheio de sabedoria; um Rei que foi coroado com a coroa mais incrível que já existiu, coroa de espinhos que se mancharam com sangue. Este sim é rei sobre todas as coisas, o nosso Senhor e Salvador Jesus que merece toda reverência.

Mas do que adiantará as mãos levantadas para o céu, aplausos, palavras de elogio a Deus, se o coração não estiver totalmente entregue na atitude de prostração? Isto deve nos levar a pensar no que Jesus disse em Mateus 15.8: “Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim”.

O ponto ao qual quero chegar é que não tem valor nenhum você se inclinar diante de Jesus, se o seu coração também não estiver inclinado. E a pergunta que quero fazer é: “Você se prostra diante de Jesus de forma parcial ou integral?”. Pense nisto, pois Deus espera de você prostração integral, que traz os traços do amor, devoção, obediência e submissão completa. Lembre-se que Jesus um dia se prostrou para lavar os pés dos discípulos como sinal de total entrega de sua vida para nos salvar. Ele abdicou de tudo para nos redimir. Quando contemplamos este ato, nada mais e nada menos podemos fazer do que nos prostrar de corpo e alma diante dele, o nosso Rei Supremo.

Pr.André França

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