Meu coração estava em pedaços. Eu já o tinha entregado a tantas pessoas que não sobrara nada mais dele em mim. Ele estava em cacos, e eu sabia que para juntá-los só um amor maior do que todos que já vivi. Mas não o encontrava.
Procurei em tantas coisas fúteis saciar minha necessidade de amor, que mesmo sendo jovem, sentia minha força indo embora como a de um idoso. Por tanto tempo busquei algo sem saber o que realmente buscava, uma busca que a cada novo amor, paixão desenfreada, ficava mais distante do que me faria feliz de verdade.
Me achava capaz em minha busca, auto-suficiente o bastante a ponto de não precisar de ninguém para ser livre para encontrar, e mal sabia eu que estava caminhando para prisão. E essa foi minha realidade por anos. Presa no que julgava ser a liberdade.
Uma busca inútil por amor, por atenção, por carinho, por status. Me lancei por amor em braços que não se abriram quando eu precisei. Me entreguei a bebidas que não saciaram minha sede. Abri meu coração a pessoas que duvidei se pelo menos tinham um.
Fui até aos confins, até o fundo do poço, até o inferno por esse amor. Cansada demais para continuar, lembro-me que caí ao chão e gritei aos 4 ventos, com a esperança de ser ouvida: “Onde está aquilo que finalmente irá me saciar, matar minha sede e fome? Aquele amor que me completará de vez? Que não me abandonará, nem fingirá que não me conhece quando o dia amanhecer? Que me amará, e me fará sentir amada quando nada fizer sentido? É tudo o que eu mais quero! Minha alma anseia por esse amor que não conheço! Onde encontrarei?”
E de mansinho, suave como Ele é, gentilmente se achegou a mim e sussurrou, com a voz mais doce que já ouvi: “Eu te amo, e esse meu amor é o que te basta. Quando entenderes isso, nada mais, nenhuma busca a mais, te fará sentido. Eu realmente não estava nos braços daquele rapaz, não estava naquele copo de bebiba, nem naquela noite que só você sabe o que aconteceu. A verdade é que eu estou com você desde o princípio e até a consumação dos séculos. Você é minha criação, formado por minhas mãos, esperei ansiosamente por este momento em que me perceberia. Eu te amo, e meu amor é incondicional por você! Eu te amo, e diferente dos outros, é para sempre!”
Esse foi o “Para Sempre” que eu acreditei!
Me achava capaz em minha busca, auto-suficiente o bastante a ponto de não precisar de ninguém para ser livre para encontrar, e mal sabia eu que estava caminhando para prisão. E essa foi minha realidade por anos. Presa no que julgava ser a liberdade.
Uma busca inútil por amor, por atenção, por carinho, por status. Me lancei por amor em braços que não se abriram quando eu precisei. Me entreguei a bebidas que não saciaram minha sede. Abri meu coração a pessoas que duvidei se pelo menos tinham um.
Fui até aos confins, até o fundo do poço, até o inferno por esse amor. Cansada demais para continuar, lembro-me que caí ao chão e gritei aos 4 ventos, com a esperança de ser ouvida: “Onde está aquilo que finalmente irá me saciar, matar minha sede e fome? Aquele amor que me completará de vez? Que não me abandonará, nem fingirá que não me conhece quando o dia amanhecer? Que me amará, e me fará sentir amada quando nada fizer sentido? É tudo o que eu mais quero! Minha alma anseia por esse amor que não conheço! Onde encontrarei?”
E de mansinho, suave como Ele é, gentilmente se achegou a mim e sussurrou, com a voz mais doce que já ouvi: “Eu te amo, e esse meu amor é o que te basta. Quando entenderes isso, nada mais, nenhuma busca a mais, te fará sentido. Eu realmente não estava nos braços daquele rapaz, não estava naquele copo de bebiba, nem naquela noite que só você sabe o que aconteceu. A verdade é que eu estou com você desde o princípio e até a consumação dos séculos. Você é minha criação, formado por minhas mãos, esperei ansiosamente por este momento em que me perceberia. Eu te amo, e meu amor é incondicional por você! Eu te amo, e diferente dos outros, é para sempre!”
Esse foi o “Para Sempre” que eu acreditei!
Camila Zaponi
Perfeito..
**