Admita sua culpa!

O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia (Provérbios 28:13).

Quão rapidamente os transgressores da lei estão dispostos a admitir sua culpa quando têm a certeza de que cometeram um delito? Certo editor fez essa pergunta a uma psicóloga. A resposta dela foi baseada nos delitos de trânsito envolvendo motoristas bêbados. “Muitos motoristas culpados sentem remorso pelo que fizeram e juram nunca mais repetir a mesma tolice. Mas geralmente vêem apenas razões superficiais para a transgressão deles. Alegam que foi a primeira vez e que não haverá uma segunda. No entanto, suprimem a verdade. Eles se justificam dizendo que foram persuadidos a beber, ou que tinham tido um dia difícil, etc”.
A típica inclinação do ser humano é não admitir a culpa por seus erros. Qual de nós pode se eximir disso?

Lembremos que quando erramos não somos culpados somente em relação às outras pessoas, mas também em relação a Deus, que nos exigirá a prestação de contas por nossos atos. A Bíblia afirma isso repetidamente. Deus é santo: Ele nos conhece por inteiro, e não podemos enganá-Lo, ainda que sejamos mestres em enganar os nossos semelhantes.

O versículo de hoje nos adverte que não iremos a lugar algum escondendo nossos pecados, nem nesta vida e muito menos quando estivermos sendo julgados por Deus. “Sabei que o vosso pecado vos há de achar” (Números 32:23). Mas nem tudo está perdido. O versículo acrescenta que temos de confessar nossas faltas diante de Deus e, quando possível, dos homens também. Então experimen­taremos a misericórdia de Deus e seremos capazes de, com a ajuda dEle, levar uma vida nova.

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