Conflitos - Por Charles Swindoll
Efésios 6:18 e Filipenses 4:6
Paulo se viu numa situação crítica. Ele queria estar no céu, mas precisava ficar na terra. De certa forma, compartilho a mesma frustração. "De um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e de assistir à Supercopa ... todavia, permanecer no púlpito é mais necessário por sua causa" (Fp 1:23,24; paráfrase do autor).
Não me entenda mal. Gosto de pregar. É uma das poucas coisas que prefiro fazer a comer - o que pode ser confirmado por minha mulher. Entretanto, também gosto
de futebol. Com alguns pequenos ajustes, esses dois "amores" podem ser mantidos sem grande dificuldade, exceto num domingo por ano. O domingo da Supercopa. Nesse dia especial, admito francamente, tenho um conflito.
Pensei em todo tipo de planos alternativos:
* Colocar uma TV pequena na prateleira do púlpito e me
curvar em oração silenciosa (para verificar a pontuação).
*Colocar um walkman em meu paletó e usar um fone de ouvido.
*Pedir a alguém que faça um sinal, avisando periodicamente os pontos.
É comum haver conflitos. O problema é que raramente são tão leves quanto esse.
Alguns são, de fato, desesperadamente sérios.
O que é um conflito? É uma colisão emocional. Um estresse causado por desejos ou exigências incompatíveis. É o que ocorre quando temos dois ou mais impulsos competindo entre si. Quanto mais forte o impulso, maior a tensão. Quanto maior a tensão, mais ruidosa a colisão.
Os conflitos surgem de muitas formas, por exemplo, quando uma mãe quer andar com Deus, criar os filhos para amar O Senhor e honrar seu nome, mas o marido está fechado para as coisas espirituais. A mulher tem um conflito entre seus "impulsos de mãe" e seus "impulsos de esposa". Ela vive, portanto, em colisão emocional.
Não tenho soluções rápidas e fáceis para os conflitos complexos. Sei, porém, que: nosso Senhor cuida dos que são seus. Conhecedor de nossas limitações, pede que "lancemos sobre ele toda a nossa ansiedade" (IPe 5:7) e troquemos a preocupação por oração ativa e específica (Fp 4:6). A oração talvez não detenha a colisão, mas, como os cintos de segurança, ela pode certamente proteger-nos de danos graves. Afaste o poder de Cristo, a sabedoria de sua Palavra, a presença tranqüila do Espírito Santo, e você sofrerá colisões insuportdveis que resultarão em incríveis tragédias.
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