“Era uma vez, num tempo muito, mas muito distante, um grupo de homens e mulheres que amavam sua igreja. Mais que isso, tinham um amor incondicional ao Senhor dela, a saber, Jesus Cristo. Essas pessoas viviam de maneira intensa os ensinamentos do Mestre.
Faziam tudo em comum e detinham a real noção do que era participar de algo tão maravilhoso assim. Não se preocupavam com posições sociais, status, riquezas e outras coisas que fazem parte do cotidiano de qualquer ser humano. Muito pelo contrário, seus corações e, por sua vez, seus impulsos, estavam totalmente ligados à missão que o seu Senhor os havia confiado. Entendiam que a maior benção que Deus poderia lhes conceder não era uma casa nova, saúde plena ou uma situação financeira confortável, mas sim a oportunidade deles viverem eternamente na companhia do Senhor, usufruindo da sua maravilhosa Glória. Sabiam que este mundo é passageiro, e que seus pensamentos deveriam estar presos a perspectiva da vida que começaria assim que a deste mundo tivesse seu fim.
Preocupavam-se em serem honestos, amorosos, misericordiosos e, principalmente, em levar a mensagem de um novo Reino a todos. Tal atitude era como um ato de gratidão por seu Mestre ter morrido no lugar deles, e este sentimento era de tamanho tal que não mediam esforços para cumprir o que fora designado. Muitos deixavam seu trabalho, sua cidade natal e sua família por Seu nome. Faziam isso sem esperar nada em troca. Nem reconhecimento, nem poder e muito menos dinheiro.
Até aonde vai a nossa fé? Não creio que você precisa tornar-se um mártir para ser especial aos olhos de Deus. Num país com a liberdade religiosa como o nosso, este tipo de atitude é inconcebível. Mas a pergunta é: – Até que ponto iríamos para demonstrar nossa fé em Jesus? Faça um paralelo. Hoje temos por vezes dificuldade de falar do Evangelho para um colega de trabalho, só para dar um exemplo, mas muitos morreram para não negar o mesmo Jesus. Muitos acreditam atualmente que ter sucesso, poder, status e dinheiro sobrando é sinônimo de “estar com Deus”. Se estes estão certos, os irmãos descritos acima eram pecadores de última estirpe? Eu creio que não. Pense nisso!
Deus o abençoe.
Fabio Marchiori Machado.
Extraído de > http://lombel.com.br/bereiablog/
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário