O meu diretor!


Senhor,
Embora tu me guies, eu me controlo.
Embora tu sejas soberano, eu me governo.
Embora tu cuides de mim, eu me basto.
Embora eu deva depender de tuas provisões, eu supro a mim mesma.
Embora eu deva estudar, amar, honrar, confiar em ti, eu sirvo a mim mesma.
Eu culpo e corrijo tuas leis para acomodá-las a mim.
Em vez de contar contigo, eu conto com a aprovação do homem, e sou por natureza uma idólatra.
Senhor, o meu desejo principal é tornar o meu coração a ti.
Convença-me de que eu não posso ser o meu próprio deus, ou fazer a mim mesma feliz, nem o meu próprio cristo para restaurar a minha alegria, nem o meu próprio espírito para me ensinar, me guiar e me governar.
Ajuda-me a enxergar que a graça realiza isso através de aflição providencial, pois quando o meu crédito é o meu deus, tu me reduz, quando riquezas são os meus ídolos, tu as torna em amargura.

Remova os meus olhos errantes, os meus ouvidos curiosos, o meu apetite guloso, o meu coração lascivo. Mostra-me que nenhuma dessas coisas pode curar uma consciência ferida, ou suportar um corpo cambaleante, ou sustentar um espírito que parte.

Então, leva-me a cruz e deixa-me lá.


O diretor dessa peça chamada "Minha Vida" é DEUS! 
E o da sua?

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